terça-feira, abril 27, 2010

Viagem...

Num êxtase voo até longe
Sem perdoar ninguém,
tenho meus ódios nocturnos...
sei que posso voar mais alto...
mas limito-me a viajar serenamente,
aqui baixinho...
Se um dia tu me vires,
vais dizer que é mentira
que não havera mudado tanto...
pois é...
mas o tempo da-nos o calo da vida
e quanto tempo o tempo tem para me aceitar agora...
eu preciso de ti, sim de toda a gente...
a minha vida está nas tuas mãos...
nesta viagem da vida feita de tantas curvas,
altos e baixos...
de chuva e de calor...
com ventos e tempestades...
voo baixinho, para não cair mais uma vez.

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