segunda-feira, novembro 06, 2006

Estar sóbrio!

Quando não se pode beber álcool ficamos num estado tal que vemos os outros de forma diferente.
Roupas diferentes, comportamentos diferentes, uns mais casuais outros menos "normais".
Beijos, muitos beijos, abraços, pancada... há de tudo!
E o que é o melhor de estar sóbrio é que podemos desfrutar do beijo e no dia a seguir, "por acaso", até nos lembramos dele e quando há pancada é muuuittoo bom estar sóbrio para fugir enquanto é tempo (sim, porque eu não gosto de me meter em confusões!).
Numa noite destas, depois de ter saído de um bar, estávamos todos na "descontra" quando se pôem todos à pancada. Quando vi um rapaz estendido no chão a deitar sangue pela boca. Olhei para aquilo com espanto mas logo me veio o pensamento de que afinal aquilo assim como os beijos e abraços tembém é usual (quanto querem de aposta que se estivessem sóbrios não haveria de ser assim?). Sinceramente espero que o rapaz tenha ficado bem.
Em relação às roupas giras, acho-lhes piada. Mas, como não gosto de falar de modas, apenas digo que o estilo "punk" é directamente oposto ao meu(isto é se tenho algum estilo!).
E é assim, estar sóbrio é muito bom principalmente porque se pode sempre levar "com segurança" o carro dos outros para casa no final da noite.

Aviso: este post é tudo na brincadeira. Não querendo ferir susceptibilidades.

4 comentários:

Ana P. disse...

Eu vejo o estar ou não sóbrio de outra forma.
Há aqueles que não querem estar sóbrios, mas não sabem bem pk. Pk é fixe, pk é usual beber alcóol e fazer merda, pk está na moda apanhar uma piela.
Eu não bebo alcóol, o que não quer dizer que ande sempre sóbria.
Gosto de estar sóbria, evidentemente, mas naqueles dias que o mundo me escapa das mãos, quando abro os olhos e vejo a realidade em que vivo, o contexto em que me insiro, (falo da sociedade, da vida, da morte, das [des]preocupações banais das pessoas)aí, não me apetece nada a sobreedade da vida.
Não bebo alcóol, não apanho pielas de andar no meio da rua a fezr estragos, a andar á pancada, não acordo com ressacas.
Fumo erva, fumamos erva e falamos dos nossos problemas, da actualidade, partilhamos as nõssas tristezas, falamos da morte, do sol, da lua, do universo. Ah, e nem temos tempo para reparar na roupa de ninguém, banalidades.
Mas deve ser por isso, por a nossa alma punk, pela nossa alma anarca, pelo nosso todo. Ao menos identificamo-nos e não vivemos perdidos. Mas mesmo que vivamos aquém desta escória inutil de sociedade toda bonitinha identificamo-nos e isso sim, é valioso.

Viva a anarquia, vivam os punks, viva a diferença, vivam os ideias

Farta de banalidades fico eu quando olho á minha volta.

Passar bem

Sargento Pimenta disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Li o teu post e li os comentários...
E cheguei à conclusão que o melhor mesmo é aproveitarmos como pudermos, como sentirmos que é melhor. O importante é respeitarmo-nos a nós e aos outros.
Beber, fumar, drogar-se para esquecer os problemas da vida... é que parece-me que não. O efeito passa, e tens de voltar à realidade.
Outras vezes, apenas "acordam" um lado teu que não mostras normalmente; ou encontras formas de exteriorizar as frustações e outras coisas que ficam recalcadas e saem nessas alturas.

Certo? Alguém sabe mesmo o que é mais certo?

Beijos para ti.

Sargento Pimenta disse...

Pois, se calhar o que escrevi, lá mais em cima, não terá sido tão objectivo como eu gostaria que fosse. Não quis de forma alguma defender o recurso ao consumo de drogas, sejam elas quais forem. Apenas acho que pode ser melindroso generalizar situações. Elas são o que são, e para cada um de nós, significam e são vividas de forma diferente. Todas nos trazem lições para aprender. Só quis assumir, frontalmente, asneiras que fiz...outras que continuo a fazer e que hei-de fazer sempre até morrer. Errar é humano. Mas voltando ao assunto, estar sob o efeito de drogas é, de facto, "artificializar" a vida, Como diz o Rui. Há inúmeras formas de o fazer. Fingir que somos o que não somos, vestirmo-nos de acordo com um determinado estilo, usar perfumes ou maquilhagem, escolhermos as nossas companhias baseados em interesses. Tudo isto são exemplos muito comuns de como podemos artificializar a vida sem recurso a estupefacientes

OBS: Este ( e o outro) comentário, não são a brincar, mas de igual forma, não quero ferir susceptibilidades. Para inimigos bastam-me os da vida real. Apesar do que escrevi, concordo em muitos aspectos com a autora do blog com a Ana e com o Rui. Mas tal como disse, cada um vive as coisas à sua maneira e aprende conforme vive. Há que respeitar e ser tolerante para sermos respeitados e tolerados.

Um abraço para todos