A tristeza abala-nos fortemente a cada um de nós por um motivo ou por vários. A perda... de alguém que foi e já não pode voltar, de alguém que está longe, de alguém que não sabemos se volta. Tristeza de amor, ou de desamor. Talvez?! Saudade que junto à tristeza nos aperta o peito como se um nó não se conseguisse soltar. Os dias passam e já não sabemos quantificar a dor, ela dissipa-se por cada parte de nós e habituamo-nos à solidão. Vivemos dia após dia na esperança de algo mudar o rumo daquilo que somos. Corremos para um lugar longe que desconhecemos, querendo estar onde não estamos, querer seer aquilo que não somos ou, simplesmente, fechar os olhos e esquecer para não chorar.
As lágrimas já secaram. Nunca houve nada para chorar mas mesmo assim elas vieram num momento de abandono. Secaram as lágrimas, os rios, o mar... e o motivo da saudade não vem. Passaram os dias e todos os meses do nosso universo e a dor esgotou-se em esperanças.
O mundo acabou e começamos de novo. Uma nova Terra, com novos seres, o mar voltou e o sol e as estrelas e a lua, cheia, lá está ela. Vejam como tudo volta a brilhar. Um novo alento?! Não. Só eu que voltei para dentro de mim. O Eu é mais Eu.
Quando o destino mostrar numa só voz aquilo que nos reserva aí somos todos iguais, seremos todos felizes... o que passou, passou. Perdi alguém. Está tudo bem.
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